segunda-feira, 5 de março de 2012

MÓDULO 6 – GESTÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR

“A Escola não é democrática só por sua prática administrativa.
Torna-se democrática por suas ações.”
“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” Piaget

Neste módulo vimos que a gestão democrática não se resume em eleições ou escolha democrática do diretor escolar. É preciso muito mais do que isso. Nesse sentido, dentro a escola podemos criar  conselhos ou grupos que ajudem na efetivação da democracia na escola. Tais instâncias colegiadas devem fazer parte do Projeto Político-Pedagógico da escola, conhecer e construir a concepção educacional que orienta a prática pedagógica.
Realizado o processo de conscientização, a comunidade-escola, autônoma, com projeto de sua autoria, representando seus desejos e aspirações, estará preparada para superar toda forma de indiferença, individualismo e superficialidade, e alcançar um patamar mais elevado: a sociabilidade. Nesta, as pessoas se tocam, se olham, interagem, trocam, crescem em comunhão e, juntas, se comprometem com uma causa que representa o bem comum.
A escola existe para servir a comunidade onde se situa. Ela precisa ser um fórum aberto de participação, onde a democracia se efetiva. E, esta, somente se concretizará, de fato, quando a comunidade (o povo) tomar as rédeas e decidir ousada e corajosamente os rumos da sua história. Portanto, é indispensável que a escola chegue à família e a conduza para dentro da escola, forme uma comunidade ou um grupo para discutirem problemas de interesse comum.
O modelo de educação dentro de uma perspectiva democrática, antidiscriminatória, pela qual se vivencia uma gestão participativa, comprometida com a construção de uma escola pública popular de qualidade, busca formar alunos livres e conscientes que consigam fazer uma aproximação crítica entre a escola e a vida. Assim, a cidadania será construída a partir do exercício efetivo de práticas democráticas e participativas na escola, comprometidas com a emancipação e a autonomia dos sujeitos ativos, atores de sua própria história.
Vimos até aqui as benesses de uma escola democrática e participativa, bem como os seus desafios e entraves. E, apesar de todas as limitações e problemas existentes, reconhecemos a escola pública como o lugar social de se viver, experimentar e construir a verdadeira democracia.

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